Nos últimos dias, tem circulado nas redes sociais e em diversas plataformas informativas a alegação de que o presidente do Partido Liberal, Luís de Castro, teria declarado que “o Partido Liberal manterá a UNITA na oposição por mais de 50 anos”.
A equipa do Verifica.ao analisou a informação e concluiu que a alegação é falsa.
O que verificámos
A publicação tem sido amplamente partilhada em páginas e grupos políticos nas redes sociais, apresentando frases atribuídas ao líder do Partido Liberal, supostamente proferidas em contexto de entrevista ou pronunciamento público.
Contudo, não existe qualquer registo oficial, vídeo, áudio ou publicação legítima que comprove que Luís de Castro tenha feito tal afirmação.
Na verdade, o próprio dirigente veio a público desmentir categoricamente a informação.
O que diz Luís de Castro
Através do seu perfil oficial no Facebook, Luís de Castro publicou uma nota esclarecedora, afirmando:
“O conteúdo a circular é falso e desminto categoricamente essa afirmação.”
Na mesma publicação, o líder do Partido Liberal acrescenta:
“1. O Partido Liberal não é oposição à oposição.
2. Não comento assuntos internos de outros partidos.
3. A nossa preocupação está centrada na política estadual: fome, pobreza, desemprego juvenil, habitação, crédito e incentivos fiscais para a juventude.”
O político concluiu a sua mensagem reforçando o compromisso com uma actuação responsável:
“Seguimos comprometidos com uma política séria, ética e voltada para o bem-estar dos angolanos. Não nos desviemos. Há um país para reconstruir.”
Conclusão: ❌ FALSO
A alegação de que Luís de Castro afirmou que o Partido Liberal manterá a UNITA na oposição por 50 anos é falsa.
Trata-se de uma declaração inventada que não tem qualquer fundamento nem origem em fontes oficiais.
O próprio presidente do partido desmentiu publicamente a informação nas suas redes sociais, reforçando que nunca fez tal comentário.
Atenção à desinformação
A equipa do Verifica.ao alerta os cidadãos para não partilharem conteúdos sem confirmação prévia em fontes credíveis.
Mensagens distorcidas ou fabricadas têm como objectivo gerar confusão e alimentar a polarização política.
Continuamos empenhados em combater a desinformação e em garantir que o público tenha acesso a informação precisa, confiável e verificada.
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